No fundo do mar

 

Sabe quando a vida te cobra? Quando você tá com mil e uma coisas à fazer… Exatamente assim que eu estou. Não estou culpando a vida, muito menos alguma pessoa (tem até algumas pessoas, mas nada específico), o problema na verdade mesmo, sou eu.

Euzinha aqui, que atribui vários pesos para si, mas que não têm tanta força assim para suporta-los. Vocês devem tá até achando que eu estou reclamando e vendo só o lado ruim da coisa. Não! Não é. Eu vejo o lado bom, eu vejo que toda responsabilidade mostra o quanto eu amadureci, mostra o quanto é bom poder tomar minhas próprias decisões. Mas com toda essa carga eu não sei se aguento o rojão, não sei se minhas decisões estão certas, e se eu fiz a escolha errada? Se eu fiz a escolha errada, a culpa é minha, eu que irei sofrer as consequências, e aí que tá o lado ruim, você não pode errar!

Nessas horas eu queria jogar tudo pra cima, dá um basta e me teletransportar para um mundo no qual eu fosse uma sereia, viver em um mundo no qual eu não teria problemas, não teria pessoas, e se por ventura houvesse um momento de tristeza, as lágrimas se misturariam com as águas do mar, e disfarçaria muito bem, eu poderia ter um cabelo de todas as cores e admirar os mais belos bichos do mar. Eu poderia dançar formando bolhinhas. Teria estrelas do mar como companhia e um peixinho como amigo, poderia fazer colar de pérolas para me enfeitar, poderia até ser bonita lá no fundo mar.

Eu dançaria essa música, adoro a Ariel, talvez se eu pudesse escolher eu até poderia ser ela. :)

 

Beijos, Erika Beatriz

P.S.: Mas a vida é cruel, tenho que aceitar.